Correio Braziliense
postado em 26/07/2020 04:12
Plantão da madrugada. Na emergência do hospital, todos os dias mais pacientes chegam com os mesmos sintomas: febre, dor de cabeça, tosse, dificuldade de respirar, perda de olfato e paladar. É a covid-19 que se espalha dia após dia. Enquanto a indicação geral é de se manter distanciamento, cabe aos profissionais da saúde, a postos na linha de frente, prestar socorro. Eles são os mais cuidadosos: máscara, face shield, aventais e toda a paramentação disponível no momento. Mesmo assim, são seres humanos, suscetíveis ao contágio e, consequentemente, ao risco de não sobreviver. No Distrito Federal, até o momento, 16 desses trabalhadores da área de saúde morreram, vítimas de coronavírus.
Segundo a Secretaria de Saúde (SES), até 10 de julho, mais de 46 mil profissionais da rede pública, além de 2.637 terceirizados que trabalham nas unidades de saúde, fizeram testes para covid-19. Ao todo, 1.237 servidores, e 63 terceirizados tiveram resultado positivo para a doença. Em nota oficial, o órgão esclarece que, aqueles infectados, são afastados das funções, e cumprem quarentena de 14 dias. “Todos do núcleo familiar são orientados a permanecer em isolamento e, se apresentarem sintomas, devem procurar a unidade de saúde mais próxima para avaliação”, destaca o texto.
Além disso, todos os trabalhadores da área passam por treinamento nas unidades em que atuam. “Aqueles que prestam assistência diretamente aos pacientes com covid-19 seguem os fluxos de atendimento preconizados no Plano de Contingência da SES”, garante a pasta. “As equipes recebem orientações periodicamente quanto ao uso adequado dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e são treinadas para prevenir a contaminação e disseminação da covid-19.”
O Correio conversou com familiares e amigos de heróis que se foram, assim como aqueles que, depois de quadros graves, conseguiram sobreviver.
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