Cidades

Célula de tráfico de drogas no DF é condenada em primeira instância

As investigações do MPDFT, em parceria com a Polícia Civil do Distrito Federal, tiveram início em março de 2019, quando dois homens foram presos e tiveram os celulares apreendidos

Correio Braziliense
postado em 27/07/2020 13:47
As investigações do MPDFT, em parceria com a Polícia Civil do Distrito Federal, tiveram início em março de 2019, quando dois homens foram presos e tiveram os celulares apreendidosO Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) obteve a condenação em primeira instância de cinco pessoas envolvidas em esquema de tráfico de drogas. As investigações, em parceria com a Polícia Civil do Distrito Federal, tiveram início em março de 2019, quando dois homens foram presos e tiveram os celulares apreendidos. A análise dos aparelhos demonstrou uma atividade de comércio de entorpecentes complexa e organizada, com fornecedores, atacadistas e varejistas articulados em uma atuação em rede.

Em outubro de 2019, foi deflagrada a Operação Efeito Dominó, em que se cumpriram 41 mandados de prisão e 57 de busca e apreensão. Ao todo, foram identificadas nove células criminosas distintas envolvidas no esquema. Os cinco condenados na última quinta-feira (23/7) são integrantes da primeira célula.

A investigação demonstrou que o grupo criminoso é experiente na prática de delitos de tráfico de drogas e tem conhecimento dos meios de apuração utilizados. De acordo com o promotor de Justiça Luiz Humberto de Oliveira, observou-se um formato diferente de tráfico e associação para o tráfico de drogas, com criminosos que agem em grupo e ou individualmente, porém todos com relação entre si, atuando em uma espécie de rede.

''Há fornecedores, atacadistas e varejistas. Nesse mercado, os atacadistas buscam variar seus fornecedores com o objetivo de angariar entorpecentes de melhor qualidade e preço, conduta que se repete entre os varejistas'', explicou.

Saiba Mais

Entre os fornecedores, investiga-se a participação de organizações criminosas conhecidas no DF. No grupo dos varejistas, há suspeita de participação de presidiários, que contam com o auxílio de familiares para promover o tráfico de drogas no Sistema Prisional da Papuda. A venda direta para os usuários seria feita por adolescentes.
 
Com informações do MPDFT 

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