Correio Braziliense
postado em 28/07/2020 04:06
O Distrito Federal registrou, ontem, mais 27 mortes de moradores por covid-19. Outros quatro óbitos de moradores de Goiás foram registrados na capital. Com o balanço divulgado ontem pela Secretaria de Saúde, o total de mortes na capital chega a 1.220. Dezessete das 31 vítimas eram homens, e 13 tinham mais de 80 anos. Além disso, a maioria das vítimas apresentava outras comorbidades que agravavam a doença, como doenças cardiovasculares e distúrbios metabólicos. Cinco óbitos aconteceram em Ceilândia; quatro, no Guará; e três, em Planaltina, Gama, Sobradinho e Samambaia. Três pacientes faleceram em casa. As mortes foram registradas entre 28 de junho e 27 de julho.
O total de casos da covid-19 no DF é de 98.480. São 2.148 notificações nas últimas 24h. Destes, 81.786 estão recuperados. A maior parte dos diagnósticos é de mulheres (52,8%), mas a letalidade da doença é maior entre homens (58,6%). A faixa etária com maior incidência da doença é de 30 a 49 anos, mas os óbitos concentram-se entre pessoas com mais de 80 anos.
Ceilândia é a região com maior número de casos (12.348), seguida por Plano Piloto (7.766), Taguatinga (6.956) e Samambaia (6.372). Ceilândia é, também, a região com mais óbitos (270). Em seguida, aparecem Taguatinga (119), Samambaia (117) e Plano Piloto (82), em número de mortes.
O sistema de saúde do Distrito Federal aproxima-se da capacidade total. Dos leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) destinados a pacientes da covid-19 na rede pública, 81,42% estão ocupados. Na rede privada, a taxa de lotação é de 92,48%. Os hospitais regionais de Planaltina e de Brazlândia, além da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de São Sebastião, estavam sem leitos vagos para a covid-19 ontem. Na rede privada, apenas 10 hospitais apresentavam leitos disponíveis. As informações são da Sala de Situação.
Reitora da UnB detalha ações contra a pandemia
Em carta publicada ontem, a reitora da Universidade de Brasília (UnB), Márcia Abrahão, comentou os avanços e as decisões tomadas na instituição de ensino superior durante a pandemia da covid-19. Entre as ações, a reitora mencionou as parcerias da UnB com o Instituto Butantan — para os testes de eficácia da vacina chinesa CoronaVac — e com o Correio, no projeto Cartas Solidárias — para entrega de mensagens de agradecimento a profissionais que estão na linha de frente no combate ao coronavírus. A previsão é de que as atividades acadêmicas voltem em 17 de agosto, com três semanas para ambientação. A reitora informou que os professores passam por uma preparação para ministrar aulas em ambiente virtual e que a universidade oferecerá apoio à inclusão digital de estudantes sem acesso a computadores ou à internet.
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