Cidades

Covid-19: Sol Nascente e Pôr do Sol têm taxa de letalidade mais alta do DF

Na região, 3,17% dos contaminados morreram. As informações são do mais recente boletim da Companhia de Planejamento do DF

Correio Braziliense
postado em 28/07/2020 20:33
ceilândiaEm nível nacional, o Distrito Federal parece enfrentar a pandemia do novo coronavírus de maneira controlada. Dados do mais recentes boletim da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan) - Boletim Covid-19 nª 15, de 28 de julho - mostram que o DF ocupa a 16ª posição no ranking da mortalidade entre as unidades da Federação, com um coeficiente de mortalidade por covid-19 de 43,38 óbitos a cada 100 mil habitantes, e a penúltima (26ª) posição no ranking da taxa de letalidade, com 1,36% dos casos confirmados vindo a óbito, ficando atrás apenas de Santa Catarina, cuja taxa é de 1,32%. 

Apesar do desempenho em nível nacional, os pesquisadores revelam uma incidência do vírus de maneira heterogênea dentro do território do DF e em regiões contíguas. De acordo com dados da Secretaria de Segurança Pública do DF, até 26 de julho, as regiões com a maior quantidade de vítimas do novo coronavírus foram Ceilândia, com 248 óbitos, Taguatinga, com 119, e Samambaia, com 114. 

Contudo, lideram o ranking do coeficiente de mortalidade - ou seja, o número de mortes por complicações da covid-19, por 100 mil habitantes, na população residente em determinado espaço geográfico - Ceilândia, com 70,87 óbitos a cada 100 mil habitantes, Park Way, com 68,34 e Gama, com 58,16. Com relação às localidades nas quais o vírus tem sido mais letal, indicação dada pelo taxa de letalidade, estão o Sol Nascente/Pôr do Sol, onde 3,17% dos contaminados vieram a óbito, o Park Way (2,35%) e o SCIA/Estrutural (2,34%).

Ainda de acordo com o boletim da Codeplan, entre as cinco regiões com maior número de contaminados - Ceilândia, Plano Piloto, Taguatinga, Samambaia e Gama -, a localidade com a evolução mais expressiva permanece sendo o Gama, com 3.501,40 casos confirmados por 100 mil habitantes, seguida pelo Plano Piloto, com 3.482,70 casos confirmados por 100 mil habitantes.

As informações também apontam que, nas duas últimas semanas, o número de casos acumulados por 100 mil habitantes para regiões de média-alta renda e média-baixa renda cresceu e praticamente se igualou ao de regiões com alta renda.

Por fim, os pesquisadores destacam que a Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e a Área Metropolitana de Brasília apresentam constante crescimento do número de infectados, sendo Valparaíso (1.538), Luziânia (1.378) e Águas Lindas de Goiás (1.267) os municípios com maior número de casos.

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