Cidades

Jovem picado por naja exercia medicina veterinária ilegalmente, afirma MP

Segundo informações do Ministério Público, além da suspeita de participar de tráfico internacional de animais, Pedro Henrique estaria exercendo ilegalmente a medicina veterinária

Correio Braziliense
postado em 29/07/2020 14:45
Pedro Henrique dos Santos Kambreck Lehmkul é suspeito de integrar esquema de tráfico de animais silvestresA Promotoria de Justiça de Defesa do Meio Ambiente e Patrimônio Cultural (Prodema) se manifestou a favor da prisão de Pedro Henrique Santos Krambeck Lehmkuhl, 22 anos, nesta quarta-feira (29/7). De acordo com a Justiça, além da suspeita de participação do jovem em esquema criminoso de tráfico de animais silvestres, ele também estaria exercendo ilegalmente atividade de medicina veterinária. 

De acordo com informações divulgadas pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), o estudante aparece em vídeos e em fotos realizando procedimento cirúrgico em uma serpente. O órgão explica que tem acompanhado de perto o inquérito policial no qual teve acesso a elementos chaves da investigação. 

A investigação, coordenada pela 14ª Delegacia de Polícia (Gama), teve início após Pedro Henrique ser picado por uma naja em 7 de julho. Nesta quarta-feira (29/7) foi deflagrada a quarta fase da Operação Snake, que contemplou a prisão temporária do jovem. 

Saiba Mais

O mandado foi expedido pela 1ªVara Criminal do Gama a pedido da Polícia Civil do Distrito Federal. A suspeita é que Pedro tenha tentado destruir provas relacionadas aos crimes ambientais e atrapalhado a investigação. 

Ele foi encaminhado para a carceragem da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), no Departamento de Polícia Especializada (DPE), onde deve ficar por cinco dias. 

Comércio ilegal


A Prodema e o Núcleo de Combate a Crimes Cibernéticos do MPDFT também abriram um procedimento para apurar suposta comercialização de animais silvestres e exóticos em sites e redes sociais no Distrito Federal.

A apuração tem como principal objetivo verificar se há conexão entre o comércio ilegal de animais e o caso envolvendo a cobra naja. Lei ambiental proíbe criação de serpentes peçonhentas.

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