Cidades

Em mutirão, Saúde pretende realizar 100 cirurgias em até 20 dias no DF

Ortopedia será a especialidade atendida nas próximas duas semanas. objetivo é dar alta para os pacientes e diminuir os riscos de contaminação pela covid-19 no hospital

Correio Braziliense
postado em 31/07/2020 16:32
Ortopedia será a especialidade atendida nas próximas duas semanasUm mutirão de cirurgias na rede pública de saúde do DF pretende realizar 100 procediemntos em 20 dias. Nessa semana, a ortopedia foi a especialidade escolhida, no Hospital de Base (HB). O objetivo é que os pacientes internados possam receber alta, diminuindo o risco de contaminação pela covid-19. 
 
De acordo com o gerente geral de assistência da unidade de saúde, Lucas Seixas, o planejamento para as próximas duas semanas é que, pelo menos, 100 procedimentos sejam realizados em pacientes que estão internados no Hospital de Base (HB) e também no Hospital Regional de Taguatinga (HRT) e em outras unidades da rede pública. 
 
Para o chefe da unidade de Traumatologia e Ortopedia do HB, Nicolay Kirkov, a organização da força-tarefa vai permitir operar o maior número de pacientes com patologias do aparelho músculo esquelético internados aguardando cirurgia. “A previsão é de realizarmos todos esses procedimentos e operar os pacientes no momento mais adequado para o tratamento das fraturas, já que isso impacta diretamente na recuperação”, pontua.

O diretor-presidente do Instituto de Gestõa Estratégica da Saúde (Iges-DF), Sergio Luiz da Costa, afirma que essa estratégia faz parte da gestão hospitalar. “Permitir atendimento seguro e eficiente, diminuindo o tempo de internação, é uma forma de proteger o paciente, evitando que ele fique exposto dentro das unidades hospitalares, correndo riscos de contágio pela covid-19”, afirma.

Força-tarefa de procedimentos cirúrgicos

A ação da força-tarefa dos procedimentos cirúrgicos vai se estender até dezembro deste ano, atendendo a diversas especialidades. Conforme o planejamento, a oncologia é a próxima a mobilizar as equipes. As cirurgias serão diversas, e intercaladas nas salas, com bandejas distintas, para não sobrecarregar o centro de material esterilizado (CME).
 
As equipes de ortopedistas, anestesistas e enfermagem do centro cirúrgico, do pronto-socorro estarão empenhadas nessa tarefa. Ainda, a farmácia, o núcleo de mobilidade e a gestão de leitos estão a postos e mobilizados para que as ações obtenham os resultados esperados.

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