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Correio Braziliense
postado em 04/08/2020 04:16
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Julho tem o menor número de crimes contra a vida em 21 anos

Num dos julhos mais parados da história de Brasília, em decorrência da pandemia do novo coronavírus, os índices de criminalidade violenta caíram na capital do país. Levantamento realizado pela Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP/DF) mostra que os Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLIs), que agrupam homicídio, latrocínio e lesão corporal seguida de morte, atingiram a menor marca em 21 anos, com 27 vítimas. Não houve registros de latrocínio e lesão corporal seguida de morte no mês. Já o número de vítimas de homicídio do mês passado é o menor desde 2002, quando foram registrados 26 casos, um a menos que este ano, 27. No acumulado dos primeiros sete meses a redução dos homicídios foi de 9,5% em relação ao mesmo período de 2019. Caiu de 246 para 223. O ano passado registrou a menor taxa de homicídios dos últimos 35 anos. De acordo com o secretário de Segurança Pública, delegado Anderson Torres, os índices conquistados até agora são consequência do trabalho de inteligência, cruzamento de dados estatísticos, integração entre as forças e planejamento tático.



Menos roubos e estupros

Caíram também os crimes contra o patrimônio, ou seja, roubos e furtos. De janeiro a julho, a queda desse tipo de violência foi de 25,6% em relação aos primeiros sete meses de 2019. A redução representa 6.705 roubos e furtos a menos no Distrito Federal. Os estupros também marcaram queda nos últimos sete meses, com 21,2% de redução em relação ao mesmo período de 2019, de 391 para 308 registros este ano.




Cozinha e negócios

O Sebrae-DF promove, hoje, uma live com o chef Henrique Fogaça, com dicas de empreendedorismo e de gastronomia. O próximo será com Alex Atala. Quem quiser acompanhar pode se inscrever gratuitamente pelo link lojasebraedf.com.br.



Primeira Infância em segundo plano

Entre 2016 e 2019, o DF foi a única Unidade da Federação a contemplar a Primeira Infância em seu Plano Plurianual. Segundo estudo elaborado pela Consultoria de Orçamento e Fiscalização Financeira da Câmara, para o período de 2020 a 2023, apenas 13 estados incluíram em seus PPAs programas voltados para atender crianças de zero a seis anos.



Mais investimentos

O estudo foi elaborado a pedido da deputada federal Paula Belmonte (Cidadania-DF). “O Marco Legal da Primeira Infância coloca as crianças de zero a seis anos como prioritárias para programas sociais, mas ainda falta muito para que isto se torne realidade. Ainda temos 14 estados que não enxergam a importância de investir nas crianças”, afirma a deputada.



Repúdio de auditores

Causou reação indignada entre auditores de controle externo, a proposta do vice-presidente da Câmara Legislativa, Rodrigo Delmasso (Republicanos), de mudança na Lei Orgânica do DF para permitir que deputados distritais indiquem um conselheiro para a vaga destinada a auditores do Tribunal de Contas do DF na ausência de um integrante da carreira. A Associação de Auditores de Controle Externo do Tribunal de Contas do Distrito Federal (AudTCDF) divulgou nota em que aponta que a medida representa um retrocesso na composição da corte, além de representar um projeto inconstitucional. A posição é reforçada em outra nota, assinada pela Associação Nacional dos Ministros e Conselheiros-substitutos dos Tribunais de Contas (Audicon) e a Associação Nacional dos Auditores de Controle Externo dos Tribunais de Contas do Brasil (ANTC). Não vai ser fácil.



Siga o dinheiro

R$ 819.017,35

É o valor previsto para contratação, por licitação, de empresa para mudança de leiautes dos andares do anexo e complementação do sistema de combate à incêndio dos edifícios do Tribunal de Contas do DF.




À QUEIMA-ROUPA 


Deputado distrital Eduardo Pedrosa (PTC)


A covid-19 é uma doença que atinge as pessoas de forma diferente. Como você se sente?
De fato, a covid-19 atinge as pessoas de formas diferentes. Conheço pessoas que pegaram e não tiveram sintomas e também conheço pessoas que acabaram falecendo, então não sabemos como o vírus vai reagir e isso causa medo e insegurança para quem pega a doença. Não existe um tratamento definido, isso causa angústia. As vacinas começaram a ser testadas e isso nos dá esperança. Espero me recuperar logo e em breve retomar as minhas atividades.

Tem ideia de como pegou?
Não sei de quem peguei, pode ter sido de uma pessoa que trabalha comigo que testou positivo no dia anterior.

Vai tomar cloroquina? Por quê?
A princípio, os médicos me receitaram outro protocolo de tratamento. Porém, caso seja necessário e orientado eu poderei tomar.

O Brasil tem desempenho pífio na contenção das contaminações. Acredita que o presidente Bolsonaro dá mau exemplo?
Não quero politizar a doença. Só não gosto quando ele trata a covid-19 com tom de deboche. As pessoas realmente precisam ter cuidado. Não é brincadeira.

E no DF? Estamos adotando as medidas necessárias?
No DF, as pessoas têm usado máscara e tomado as medidas de segurança para se protegerem e os estabelecimentos estão seguindo os protocolos. Agora, é importante que o governo se mostre humano, demonstre mais presença e carinho com as pessoas, que é isso que resta nesse momento. Estar presente e solidário com a população.



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