Agência France-Presse
postado em 16/07/2009 15:57
Se Neil Armstrong tivesse pisado na Lua em 2009, o mais provável é que a notícia se propagasse imediatamente por todo o mundo pela internet, através de ferramentas como o Twitter, os blogs e correios eletrônicos.
Atualizar este acontecimento histórico, ocorrido há 40 anos, mobilizando todas as novas tecnologias disponíveis, é o desafio lançado pelo site wechoosethemoon.org ("nós escolhemos a Lua", numa tradução livre).
Seu objetivo é propor aos internautas reviver em tempo real todas as etapas da missão Apollo 11, que levou o homem à Lua em 16 de julho de 1969.
Alertas no serviço de microblog Twitter à medida que a missão avança, com os preparativos para o pouso: "Acabamos de saber que Neil Armstrong será o primeiro homem a caminhar sobre a Lua. Confirmação"; "Começa a contagem regressiva do Apollo 11".
Uma reconstrução muito realista da célebre epopeia espacial permitirá que as pessoas acompanhem o acontecimento de forma inédita até o dia 20 de julho, graças a uma sofisticada combinação de gravações feitas na época pela Agência Espacial Americana (Nasa).
Nada das imagens granuladas e borradas, em câmera lenta, que se tornaram tão familiares e foram retransmitidas diretamente para televisões do mundo inteiro: o site espanou o pó da história para recriar a cobertura midiática desta façanha científica.
Será possível ver e ouvir muito mais coisas do que o que os telespectadores puderam observar em 1969. Nenhum meio jamais cobriu o acontecimento desra forma, minuto a minuto, durante os quatro dias da missão", explicou Tom McNaught, que trabalha no projeto.
As gravações da comunicação entre a tripulação da Apollo 11 e os técnicos de controle em solo americano poderão ser ouvidas no site, que ficará disponível por um ano.
É uma oportunidade única para as novas gerações, que ainda não viviam para assistir a umas das maiores conquistas do homem diante da televisão, e agora poderão fazê-lo com a ajuda do computador.