Um tema anima as discussões entre mastologistas e radiologistas: o uso da ressonância magnética como ferramenta de diagnóstico e planejamento do tratamento de câncer de mama. Para o médico americano Edward Copeland III, professor da Faculdade de Medicina da Universidade da Flórida e autor do mais importante tratado já publicado sobre esse tipo de tumor, o exame permite localizar nódulos malignos menores, não visualizados pela mamografia e, muitas vezes, nem pelo ultrassom.
Segundo a radiologista Érica Raquel de Oliveira, a vantagem da ressonância é permitir um planejamento mais específico e personalizado do tratamento, evitando que uma paciente seja operada e meses depois venha a apresentar a reincidência de tumores. ;Eles, na verdade, já estavam no local, apenas não eram visíveis ao exame mamográfico;, diz a médica, participante de um curso com Copeland.
A radiologista Andréa Ribeiro reconhece a eficácia do procedimento para mulheres do grupo de risco, mas faz uma ressalva: ainda faltam estudos que atestem, a longo prazo, que os exames de ressonância magnética levam à redução de mortes. ;A mamografia ainda é o principal teste de detecção precoce do tumor nas mamas em qualquer grupo de mulher;, alerta.
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