Agência France-Presse
postado em 06/10/2009 22:26
O tratamento precoce da esclerose múltipla com o Copaxone (acetado de glatiramer) reduziria à metade o risco de progressão até o estado avançado da doença, revela um estudo publicado nesta quarta-feira no site da revista médica britânica The Lancet.
[SAIBAMAIS]O Copaxone foi testado em 16 países, com 481 pacientes com entre 18 e 45 anos que sofriam de lesões cerebrais detectadas de modo precoce por ressonância magnética.
Em relação ao grupo que recebeu placebo, o Copaxone reduziu em 45% o risco de desenvolvimento de esclerose múltipla "clínicamente definida" por um segundo ataque neurológico.
Além disso, em 25% dos pacientes tratados com Copaxone o tempo de evolução para o estado avançado da doença dobrou (em média dois anos contra um dos que receberam placebo).
O estudo foi realizado durante três anos pelo professor de neurologia Giancarlo Comi, de Milão (Itália).
Em todo o mundo, mais de dois milhões de pessoas sofrem de esclerose múltipla, uma doença neurodegenerativa incurável na qual o sistema imunológico ataca a mielina, a lipoproteína que envolve e isola as fibras nervosas para preservar a qualidade de suas transmissões.