Ciência e Saúde

Astronautas do ônibus espacial Atlantis desembarcam na ISS

Agência France-Presse
postado em 18/11/2009 19:00
Tripulantes da Atlantis, Satcher (E), Forman e Bresnik (D) entram na ISSO ônibus espacial Atlantis atracou nesta quarta-feira na Estação Espacial Internacional (ISS, sigla em inglês), anunciou a Nasa, com o acoplamento confirmado às 16h51 GMT (14h51 de Brasília)", dois minutos antes do previsto, 354 km acima da Austrália, declarou o comentarista da TV da Nasa, que transmitiu as imagens da manobra, ao vivo.

O Atlantis partiu segunda-feira da Flórida (sudeste dos EUA) com seis astronautas a bordo para uma missão de 11 dias, a quinta e última de 2009, destinada a entregar pouco mais de 12 toneladas de material à ISS.

As muito delicadas e últimas manobras de aproximação foram efetuadas manualmente pelo comandante de bordo do Atlantis, Charlie Hobaugh.

A chegada da tripulação do Atlantis a bordo da ISS foi marcada pela tradicional cerimônia de recepção.

A missão (STS-129) de 11 dias está destinada a entregar a maior quantidade possível de peças de reposição mais pesadas para dar continuidade à manutenção da ISS - com a construção quase concluída - antes das aposentadorias dos ônibus espaciais.[SAIBAMAIS]

As tarefas vão exigir três saídas ao espaço de seis horas e meia cada uma, sendo a primeira nesta quinta-feira, a partir das 14H18 GMT.

Ao final desta missão, só restarão seis voos antes da retirada permanente da frota, em setembro de 2010 ou no primeiro trimestre de 2011 o mais tardar.

A ISS é um projeto que conta com a participação de 16 países, com um custo de 100 bilhões de dólares, financiado em grande parte pelos Estados Unidos.

Com a aposentadoria da frota, os Estados Unidos dependerão, principalmente, das naves Soyuz russas para transportar seus astronautas à ISS até que a cápsula Orion e seu lançador estejam operacionais, em 2015.

Mas este programa, denominado Constellation, lançado em 2004 pelo ex-presidente George W. Bush, com o objetivo de levar os americanos novamente à Lua, em 2020 e depois a Marte, é ainda incerto; está sendo estudado, por enquanto, pela Casa Branca.

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