postado em 24/11/2009 07:39
A aviação solar começou com modelos reduzidos na década de 1970, quando células solares acessíveis apareceram no mercado. Mas foi só em 1980 que os primeiros voos com humanos foram realizados. Nos Estados Unidos, a equipe de Paul MacCready desenvolveu o Pinguim Gossamer, que abriu o caminho para a Solar Challenger. Na Europa, durante este tempo, Günter Rochelt estava fazendo seu primeiro voo com o Solair 1, equipado com 2.500 células fotovoltaicas, permitindo a geração de uma potência máxima de 2,2 kW. Em 1990, o americano Eric Raymond cruzou os Estados Unidos com Sunseeker em 21 etapas ao longo de quase dois meses. Durante a década de 1990, vários aviões foram construídos para participar do Berblinger. O objetivo era criar uma avião capaz voar até uma altitude de 450 metros, com a ajuda de pilhas e de manter um voo horizontal com o poder de, pelo menos 500W/m2 da energia solar, o que corresponde a cerca de metade da energia emitida pelo Sol ao meio-dia no equador.
O prêmio foi conquistado em 1996 pelo Professor Voit equipe Nitschmann da Universidade de Stuttgart, com Icare 2 (25 metros de envergadura com uma superfície de 26 m2 de células solares.) Não se pode esquecer do Helios, desenvolvido pela Sociedade Americana AeroVironment, em nome da NASA. Este avião de controle remoto, com uma envergadura de mais de 70 metros, estabeleceu uma altitude recorde de quase 30 mil metros, em 2001.
Foi destruído durante um vôo dois anos mais tarde, provavelmente por causa da turbulência. Em 2005, Alan Cocconi, fundador da AC Propulsion, conseguiu pilotar um avião não tripulado, com uma envergadura de 5 metros, por 48 horas, movido exclusivamente por energia solar. Esta foi a primeira vez que um avião deste tipo foi capaz de voar uma noite inteira, graças à energia coletadas e armazenadas em baterias solares instalados no avião.