Ciência e Saúde

Instituições brasileiras se destacam no cultivo de diamantes artificiais

Julio Cabral
postado em 11/02/2012 08:00
Belo Horizonte ;Diamantes são compostos à base de carbono, um dos elementos químicos mais abundantes do planeta, porém isso não os torna menos raros ou caros. Por esse motivo, por séculos, a humanidade tentou criar um diamante sintético, façanha alcançada pela primeira vez nos anos 1940, mas que só foi popularizada nos anos 1970.

No Brasil, os estudos começaram mais fortemente nos anos 1990. Atualmente, a pesquisa se destaca em instituições brasileiras que cultivam diamantes com preços muito mais acessíveis do que os convencionais. ;O diamante tem diversas propriedades únicas, sendo o melhor condutor de calor, isolante elétrico, além de ter a maior faixa de transparência e baixo atrito;, afirma o físico José Evaldo Corat, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em São José dos Campos (SP).

O método usado pelo Inpe é o chemical vapor depositionm (CVD), ou deposição por vapor químico, técnica surgida em 1982 e pesquisada pelo instituto desde 1990. Funciona assim: por um forno de alta temperatura (média de 800;C, podendo ir aos 1.000;C) passa um tubo de quartzo, no qual, em uma das extremidades, uma mangueira libera o gás químico à base de carbono misturado a hidrogênio ou outro gás de reação. Submetido ao calor, o gás passa por uma alteração química que o decompõe em moléculas, incluindo os átomos de carbono, que são depositados, formando o diamante ou outro derivado.

;Você precisa ter um gás que contém carbono, como acetileno, etileno ou enxofre. Se usar muito hidrogênio para fazer a reação, a tendência será a criação de diamantes;, explica o físico Marcos Pimenta, professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que também domina o processo.

A matéria completa você lê na edição deste sábado (11/02) do Correio Braziliense

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