Ciência e Saúde

Chip sob a pele permite que médicos administrem remédios via wireless

Nana Queiroz
postado em 17/02/2012 08:00
Aos 70 anos, Naná está em forma, mas toma seis remédios: atenção diária À noite, um diabético abusa do chocolate. Pela manhã, seu nível de glicose no sangue atinge um nível crítico. Antes que o paciente possa sentir os seus efeitos, porém, um sensor capta o problema.

No consultório, o médico é avisado e, por uma conexão sem fio (wireless), receita uma dose extra de insulina. Um chip, escondido sob a pele do doente indisciplinado, recebe a ordem e libera o remédio na corrente sanguínea. Tudo isso ocorre enquanto ele (o diabético) escova os dentes tranquilamente. A boa notícia? Essa medicina via wireless já nasceu e, em mais ou menos quatro anos, vai estar ao alcance do público.

Ontem, cientistas do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) anunciaram que, pela primeira vez, um microchip capaz de aplicar remédios a partir de comandos a distância foi testado com sucesso em humanos. As cobaias, sete mulheres entre 65 e 70 anos que sofrem de osteoporose, se mostraram muito felizes com o resultado. Durante os 20 dias de testes, o chip administrou doses diárias da droga teriparatida a todas elas, sem nenhum tipo de efeito adverso. Frequentemente, elas alegam, nem sequer se lembravam de que estavam em tratamento.

A matéria completa você na edição impressa no Correio Braziliense desta sexta-feira (17/02)

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