Márcia Maria Cruz/Estado de Minas
postado em 22/02/2012 08:00
Belo Horizonte ; Quando alguém está se preparando para uma cirurgia, é comum que tenha mais receio da anestesia do que da operação em si. É difícil encontrar quem não trema nas bases quando o assunto é ficar desacordado, desconectado do mundo ou com parte dos reflexos bloqueados pela indução de medicamentos. O procedimento, no entanto, é cada vez mais seguro, acompanhando a modernização dos monitores usados durante a anestesia. Com a monitoração adequada, a consulta pré-anestésica e a presença do médico especialista no assunto aumentam a segurança dos procedimentos de anestesia e sedação (veja quadro).Por essas razões, a Sociedade de Anestesiologia de Minas Gerais (Samg) tem insistido na importância da presença dos anestesiologistas durante procedimentos de sedação, mesmo os não cirúrgicos. É o caso de exames que precisam da imobilidade do paciente, como a ressonância nuclear magnética, ou que geram desconforto, como a colonoscopia e a endoscopia. Em alguns procedimentos odontológicos, que envolvem sedação, também é indicada a presença do especialista.
Além desse profissional, em muitos casos há a exigência de equipamentos que garantam a ressuscitação do paciente, se houver uma complicação. Quem regulamenta o assunto é o Conselho Federal de Medicina (CFM), que, com base na Resolução n; 1886/2008, determina, entre outras coisas, que um estabelecimento de saúde que realize procedimentos clínicos cirúrgicos de pequeno e médio porte ; como uma clínica de cirurgia plástica ;, deve ter uma série de equipamentos, como aspirador de secreções, conjunto de emergência equipado com medicação específica, material de reanimação cardiorrespiratória e fonte de oxigênio, entre outros.
A matéria completa você lê na edição impressa do Correio Braziliense desta quarta-feira (22/02)