Paloma Oliveto
postado em 25/02/2012 08:00
Por volta do século 3, quando o poderoso Império Romano começava a se deteriorar, um povo do qual o resto do mundo jamais ouvira falar experimentava o início de um período de esplendor. Na Península de Yacután e na América Central, os maias entravam na era clássica, com a consagração do espaço urbano, no qual floresciam a cultura, a ciência, a religião e, principalmente, a arquitetura. Passados 500 anos, porém, misteriosamente, as sofisticadas cidades começaram a ser abandonadas. O que antes era o registro magnífico de uma civilização teve um fim melancólico: foi ocupado por outros povos ou, simplesmente, engolido pela floresta.
O enigma do declínio das cidades maias intriga os historiadores, que acreditam terem sido as mudanças climáticas as grandes vilãs dessa cultura. Agora, uma pesquisa publicada na revista Science reforça a teoria, indicando que a queda da civilização clássica foi acompanhada de uma redução anual de 40% das chuvas. As tempestades de verão, com as quais eles estavam habituados, ficaram cada vez mais fracas, intensificando a seca e levando os maias a abandonar seus imponentes centros urbanos.
A matéria completa você confere na edição impressa do Correio Braziliense deste sábado (25/02)