Alice Maciel
postado em 03/03/2012 08:00
Belo Horizonte ; Aos 11 anos, a publicitária Mariana Rodrigues Veloso Costa foi diagnosticada com distrofia muscular de cintura. Hoje, aos 34, na cadeira de rodas e com algumas limitações de movimentos, ela espera, ansiosa, o avanço da ciência para voltar a andar. O caminho da cura para essa doença ; que leva à perda da função dos músculos ;, ao que indicam as pesquisas científicas, está nas células-tronco. Um estudo em camundongos, realizado no Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (USP), apresentou resultados inéditos que ajudam a compreender como pode ocorrer a melhora no quadro clínico do paciente com distrofia.O trabalho, liderado pelo fisioterapeuta Carlos Hermano da Justa Pinheiro, mostrou que os animais com distrofia que receberam injeções de células-tronco tiveram uma perda de função muscular insignificante quando comparados com os saudáveis. O pesquisador contou que fez vários experimentos, com grupos que variaram de oito a 12 animais. Foram aplicadas quatro injeções de células-tronco ; retiradas do tecido adiposo de camundongos sem distrofia ; diretamente no músculo esquelético dos animais com a doença, uma vez por semana, durante quatro semanas. ;Houve melhora significativa da força muscular, com redução da inflamação e da atrofia das fibras musculares.;
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