postado em 02/04/2012 19:42
Ativistas do Greenpeace entregaram nesta segunda-feira (2/4) ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), em Santarém, no Pará, um relatório com fotos e mapas que mostram a ação ilegal de empresa madeireira em um assentamento do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).
A extração ;predatória;, conforme classifica a organização não governamental (ONG), ocorre dentro do projeto de assentamento conhecido como Corta Corda, na região do Rio Curuá-Una, a quase 140 quilômetros da cidade de Santarém. Os ambientalistas investigaram a área por quatro noites seguidas, fotografando pátios de madeira, toras cortadas, desmatamento recente, uma serraria e o tráfego intenso de caminhões carregados com o produto.
Segundo o chefe da Divisão de Obtenção de Terras do Incra, unidade oeste do Pará, Ulai Batista, o instituto vai propor uma ação conjunta com o Ibama na região. O órgão ambiental foi procurado pela Agência Brasil, mas ainda não se pronunciou a respeito do assunto. Por enquanto, os agentes do Incra aguardam a liberação de verba para o pagamento de transporte e diárias para os fiscais que vão fazer a vistoria na área. ;Precisamos fazer a constatação de todas as denúncias que chegam para nós. Não posso, a partir de pareceres de terceiros, encaminhar denúncia, que pode ser infundada;, explicou Batista.
O chefe do Incra disse ainda que a denúncia não é uma novidade para o órgão. ;Recebemos denúncias e temos conhecimento, mas trabalhamos, no setor de meio ambiente, com três servidores que atuam nessas denúncias e cuidamos de 42 milhões de hectares de terra. O desaparelhamento é um obstáculo à fiscalização adequada por aqui;, lamentou. Segundo Batista, a unidade recebe uma média de dez a 15 denúncias por semana.
Em nota, o Greenpeace destacou que vem denunciando casos semelhantes há, pelo menos, cinco anos, quando divulgou o relatório Assentamentos de Papel, Madeira de Lei, detalhando a extração ilegal de madeira dentro de assentamentos no Pará.
A extração ;predatória;, conforme classifica a organização não governamental (ONG), ocorre dentro do projeto de assentamento conhecido como Corta Corda, na região do Rio Curuá-Una, a quase 140 quilômetros da cidade de Santarém. Os ambientalistas investigaram a área por quatro noites seguidas, fotografando pátios de madeira, toras cortadas, desmatamento recente, uma serraria e o tráfego intenso de caminhões carregados com o produto.
Segundo o chefe da Divisão de Obtenção de Terras do Incra, unidade oeste do Pará, Ulai Batista, o instituto vai propor uma ação conjunta com o Ibama na região. O órgão ambiental foi procurado pela Agência Brasil, mas ainda não se pronunciou a respeito do assunto. Por enquanto, os agentes do Incra aguardam a liberação de verba para o pagamento de transporte e diárias para os fiscais que vão fazer a vistoria na área. ;Precisamos fazer a constatação de todas as denúncias que chegam para nós. Não posso, a partir de pareceres de terceiros, encaminhar denúncia, que pode ser infundada;, explicou Batista.
O chefe do Incra disse ainda que a denúncia não é uma novidade para o órgão. ;Recebemos denúncias e temos conhecimento, mas trabalhamos, no setor de meio ambiente, com três servidores que atuam nessas denúncias e cuidamos de 42 milhões de hectares de terra. O desaparelhamento é um obstáculo à fiscalização adequada por aqui;, lamentou. Segundo Batista, a unidade recebe uma média de dez a 15 denúncias por semana.
Em nota, o Greenpeace destacou que vem denunciando casos semelhantes há, pelo menos, cinco anos, quando divulgou o relatório Assentamentos de Papel, Madeira de Lei, detalhando a extração ilegal de madeira dentro de assentamentos no Pará.