Ciência e Saúde

Deformidades no esqueleto do rosto e nos dentes são tratadas com cirurgias

Humberto Siqueira
postado em 11/04/2012 08:00
Belo Horizonte ; Algumas intervenções cirúrgicas têm o poder de não só melhorar o funcionamento de alguma parte do corpo como ainda refletir na estética, elevando a autoestima. É o caso da cirurgia ortognática, subespecialidade das cirurgias e traumatologias bucomaxilofaciais. É indicada para pacientes com deformidades no esqueleto facial e nos dentes. O resultado, além de deixar a pessoa com melhor aparência e simetria no rosto, corrige a mordida do paciente e, em muitos casos, a respiração. A cirurgia, que pode ser realizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS), por meio de convênios ou de forma particular, evoluiu muito nos últimos anos e já pode ser planejada em programas 3D.

As deformidades da face estão basicamente ligadas ao excesso ou pouco crescimento do esqueleto facial. Quando os pacientes têm a mandíbula pequena, o caso é batizado de retrognatismo mandibular. Pessoas com esse caso lembram o famoso compositor Noel Rosa, com pouco queixo. Por outro lado, há o prognatismo mandibular ; nesse caso, a mandíbula cresce demais, projetando o queixo para frente da maxila (osso que acomoda os dentes superiores). Não raro, os pacientes com essa condição apresentam mais de um problema, como o excessivo crescimento da mandíbula aliado ao pouco crescimento da maxila. A recomendação, nesses casos, é operar os dois segmentos.

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