Carolina Cotta
postado em 16/04/2012 08:00
Belo Horizonte ; Ao toque, a reação nem sempre é a mesma. Uma mama reconstruída pode tirar da mulher parte da sensibilidade com a qual viveu momentos de prazer, amamentou o filho e sentiu-se a mais feminina das criaturas. Seguir vendo e podendo tocá-la, porém, pode representar para as milhares de pacientes que todos os anos recebem um diagnóstico de câncer de mama a esperança um dia abalada. A mama reconstruída está ali para lembrá-las de que algo ruim se foi, mas que a vida pode e deve continuar.As mutilações ; no passado um fantasma à parte na descoberta de um câncer na mama, o segundo tipo mais frequente no mundo e o mais recorrente entre as mulheres ; estão dando lugar a técnicas cada vez mais avançadas de reconstrução imediata, caso da oncoplastia mamária, que permite a elas seguirem fortes por todo o tratamento necessário depois da retirada do tumor. E, com certeza, essas guerreiras ficam mais satisfeitas com o resultado estético da intervenção pela qual precisam passar.
