Paloma Oliveto
postado em 17/04/2012 08:00
Com uma estimativa de 115,4 milhões de casos em todo o mundo até 2050, a demência tem chamado cada vez mais a atenção de pesquisadores, que buscam descobrir os padrões de desenvolvimento das doenças neurodegenerativas, para as quais ainda não há cura. Uma pesquisa americana publicada recentemente na revista especializada Neuron traz avanços significativos no mapeamento de males como o Alzheimer, uma estratégia que poderá se reverter em terapias mais efetivas.No estudo, pesquisadores do Weill Cornell Medical College desenvolveram um programa de computador que rastreia como as diferentes formas de demência se espalham pelo cérebro humano. De acordo com eles, o modelo matemático pode ser usado para prever onde e aproximadamente quando os neurônios de um paciente começarão a passar adiante proteínas tóxicas, processo que está por traz de todos os tipos de males que culminam em deficits cognitivos e de memória.