Ciência e Saúde

Especialistas discutem por que conflitos marcam a história da humanidade

Paloma Oliveto
postado em 18/05/2012 08:40
Em um mundo cada vez mais pontuado por guerras e crimes bárbaros, onde cor de pele, orientação sexual, religião ou nacionalidade podem ser o estopim de um grave conflito, muitas pessoas questionam se a violência está enraizada no ser humano. Lutar por comida, espaço ou domínio é algo comum a todos os animais, que precisam dessa característica por questões evolutivas. Em qual outra espécie, porém, um membro do grupo é capaz de se sacrificar para matar seus oponentes, como fazem os homens-bombas? Ou tentar eliminar uma etnia inteira, por acreditar que é superior a ela?

O tema é controverso e tem ganhado espaço no meio acadêmico. Na edição de hoje da revista Science, cientistas debatem as origens dos conflitos sociais e, embora admitam que a trajetória do Homo sapiens está diretamente associada à violência, eles oferecem algum alento, lembrando que a capacidade de solucionar problemas e viver pacificamente também é inata. A chave para uma convivência sem guerras, de acordo com especialistas, pode estar na empatia. A partir do momento em que a separação entre ;nós; e ;eles; desaparece ; ou, ao menos, se encurta ;, fica mais fácil aceitar as peculiaridades de cada grupo social, evitando rejeições e disputas acirradas.

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