Ciência e Saúde

Pesquisa questiona presença de óxido de zinco em produtos para pele

Celina Aquino
postado em 21/05/2012 08:30
Belo Horizonte ; Ter o sol à disposição o ano inteiro é privilégio para poucos no mundo, mas quem vive em países tropicais sofre com uma preocupante realidade: a incidência de câncer de pele. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), neste ano devem ser registrados no Brasil mais de 140 mil novos casos. Diante desse dado alarmante, o protetor solar se faz ainda mais necessário. Um estudo da Universidade de Ciência e Tecnologia de Missouri, no Estados Unidos, adverte, porém, que o produto contém óxido de zinco, substância que pode aumentar o risco de surgir tumores malignos na pele, apesar de reconhecer que usar o creme é melhor que não se proteger dos raios solares.

Com o estudo, o professor de química Yinfa Ma concluiu que a partícula, usada em protetores porque tem o poder de refletir a radiação ultravioleta, quando exposta à luz do sol, sofre reações químicas que podem liberar radicais livres, moléculas instáveis que destroem as células de proteção do organismo. Três horas de imersão em uma solução com óxido de zinco foram suficientes para matar metade das células de pulmão usadas no experimento. Depois de 12 horas, a porcentagem chegou a 90%.

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