Bruna Sensêve
postado em 26/05/2012 08:00
A descoberta de uma proteína relacionada à flexibilidade de comportamento representa o ponto inicial no desenvolvimento de remédios que possam aliviar as barreiras sociais enfrentadas por pessoas com esquizofrenia e autismo. Pesquisadores da Universidade de Nova York focaram suas atenções em uma enzima chamada Perk Quinase ; responsável pela regulação da síntese de proteínas ; e, após alguns experimentos, conseguiram identificar o papel decisivo de uma proteína, a ATF4, na habilidade humana de se adaptar a mudanças na rotina diária.;Nós sabemos pelos estudos que a expressão da ATF4, controlada pela Perk, é menor em camundongos sem a enzima. Isso é importante porque as mutações de ATF4 têm sido ligadas à esquizofrenia em humanos. Agora, nós queremos identificar outras proteínas em que a expressão é alterada nos animais mutantes de Perk. Essa informação poderá no fornecer metas para o desenvolvimento de medicação;, explica Eric Klann, um dos coautores do estudo e professor da Universidade de Nova York, em entrevista ao Correio.