Ciência e Saúde

Tese sobre uso de embirões em pesquisas com células-tronco reacende debate

Thaís Pacheco
postado em 16/07/2012 08:18
Belo Horizonte ; Uma tese de doutorado feita por um mineiro já lhe rendeu três premiações: o Grande Prêmio da Universidade Federal de Minas Gerais (UFGMG) de teses, na área de ciências humanas e sociais; o Prêmio Capes como melhor tese de filosofia do Brasil, pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes); e o Grande Prêmio Capes, em toda a área de ciências humanas. Como fruto dessa última premiação, Lincoln Thadeu Gouvêa de Frias ganhou uma bolsa de pós-doutorado, a ser iniciada em breve. O pesquisador concluiu em 2010 seu doutorado apresentado ao Departamento de Filosofia da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da UFMG, cujo assunto é polêmico: a ética do uso e da seleção de embriões.

Não é à toa que o tema seja delicado: somente no Brasil, 20 mil embriões estão congelados em clínicas, onde casais ou mulheres solteiras fazem 30 mil tratamentos para engravidar anualmente. Calcula-se que, no mundo, hoje, 5 milhões de pessoas são fruto da reprodução assistida. E o sonho de ter um filho não é barato: um tratamento de fertilização in vitro pode sair por até R$ 30 mil.

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