Ciência e Saúde

Orcas fêmeas são mães superprotetoras, indica pesquisa

postado em 14/09/2012 12:45

Apesar de serem uma espécie de golfinho, as orcas receberam o apelido de ;baleias assassinas; devido à sua aparência e aos hábitos de caça ; diferentemente dos gigantes do mar, que caçam sozinhos, elas saem em bando à procura de alimento, geralmente focas e morsas. Uma pesquisa também divulgada na revista Science de hoje, porém, ressalta um lado mais terno desses mamíferos. Na tentativa de explicar por que as fêmeas da espécie vivem muitos anos depois de parar de procriar, algo incomum em espécies semelhantes, os pesquisadores descobriram que as orcas se tornam verdadeiras matriarcas, ajudando suas crias a caçar, comer e cuidar da prole. São, na verdade, supermães que ajudam por um longo período os descendentes, principalmente os machos. A estratégia seria uma forma que os animais encontraram para fortalecer suas linhagens.

Embora as fêmeas da espécie Orcinus orca percam a capacidade reprodutiva por volta dos 40 anos, elas costumam viver até os 90. A longevidade foi algo que sempre intrigou os cientistas, já que na natureza a presença de ;idosos;, mais fracos e dependentes do grupo, é algo negativo para o grupo. É por essa razão, por exemplo, que elefantes, quando ficam mais velhos, abandonam o bando para morrerem sozinhos. No caso das ;baleias assassinas;, não só as fêmeas vivem muito como se mantêm unidas aos filhos. ;Eles são animais extraordinários e seus grupos são muito incomuns, já que mães e filhos têm uma longa vida em comum;, explica em comunicado Dan Franks, do Departamento de Biologia da Universidade de York, um dos líderes do estudo.



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