Márcia Maria Cruz/Estado de Minas
postado em 26/09/2012 08:16
Belo Horizonte ; Não vai demorar para que o número de celulares ultrapasse o da população mundial. Em todo o planeta, são cerca de 6 bilhões de telefones, o que corresponde a 85% dos 7 bilhões de habitantes da Terra, de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU). No entanto, devido ao uso constante dos aparelhos, principalmente entre jovens e crianças, cresce a preocupação com os efeitos da exposição à radiação eletromagnética. Como todos os equipamentos emitem certa quantidade de energia, os especialistas estão atentos à proximidade entre o telefone e a cabeça e se essa relação pode resultar em algum dano aos usuários. Esse é justamente o objetivo do estudo A influência do efeito da radiação dos aparelhos celulares nas glândulas parótidas, da pesquisadora Carolina Cavaliéri Gomes, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).[SAIBAMAIS]Ao falar no aparelho móvel, o contato se dá sobretudo com a região pré-auricular, onde está localizada a glândula salivar parótida. Por isso, a intenção de Gomes é, com professores e doutorandos da Faculdade de Odontologia da UFMG, acompanhar 40 voluntários saudáveis que fazem uso de celulares e observar se a exposição à radiação resulta em alterações moleculares. ;A ideia de realizarmos o estudo partiu do aumento do uso de aparelhos celulares. Há uma preocupação sobre os riscos do uso, mas não há evidências científicas conclusivas;, diz a especialista.