O artigo publicado na Science Translational Medicine desta semana sugere que indivíduos acometidos com a esclerose múltipla podem ser divididos em dois grupos com níveis distintos de atividade da doença. Eles poderiam ser identificados por um exame relativamente simples, o que ajudaria os médicos a diagnosticarem pacientes com maiores riscos de surtos e aqueles que podem se beneficiar de um tratamento inicial mais agressivo. Philip De Jager e sua equipe colheram amostras de sangue de quase 700 indivíduos com esclerose múltipla. Em seguida, eles isolaram células imunes específicas envolvidas na produção de proteínas e alvo dos atuais tratamentos da enfermidade, os linfócitos T. Deles, foi extraído material genético em que foi possível perceber uma espécie de assinatura metabólica diferenciada.