Eduardo Tristão Girão
postado em 15/10/2012 08:05
Belo Horizonte ; Curiosamente, são biólogos de Juiz de Fora, em Minas Gerais, dois dos mais relevantes pesquisadores dedicados ao bem estar do boto-vermelho, espécie também conhecida como boto-cor-de-rosa, que habita, entre outras regiões, a bacia do Rio Amazonas. Ele não está ameaçado de extinção, mas certas populações sofrem por conta da interação inadequada com turistas, habituados a tocá-lo e alimentá-lo em margens fluviais.É justamente da análise desse contato que se ocupam Mariana Frias, mestranda pela Universidade Federal de Juiz de Fora UFJF e Luiz Cláudio Pinto de Sá Alves, ex-aluno da UFJF e doutorando pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
Luiz é um dos pioneiros no estudo dessa questão, tendo iniciado pesquisa em 2008. Hoje, é conselheiro do Instituto Aqualie, que tem sede em Cabo Frio (RJ), e mantém o projeto Inia, cujo objetivo é estudar o caso da alimentação artificial de botos-vermelhos ; os Inia geoffrensis, daí o nome da entidade ; como atração turística na amazônia central brasileira. O comportamento dos animais é analisado durante essa atividade (o que inclui nadar com humanos) e questionários são aplicados aos turistas e pescadores locais, sempre no interior do Parque Nacional de Anavilhanas (AM), às margens do Rio Negro.
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