Belo Horizonte ; Uma mudança no regulamento, que altera o tipo de carga a ser transportada, modificou bastante a construção das aeronaves projetadas por estudantes de engenharia e outros cursos ligados à mobilidade para a Competição SAE Brasil Aerodesign, cuja 14; edição termina amanhã, no Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), em São José dos Campos (SP). A disputa é realizada com aeromodelos, enquadrados em três categorias: regular, micro e avançada. Até a edição passada, todos deveriam transportar barras de chumbo ou aço. Este ano, aeromodelos da categoria regular deverão carregar madeira; aviões da classe micro, bolinhas de tênis; e aeronaves avançadas, água.
A mudança influi diretamente no tamanho e no tipo do compartimento de carga e, consequentemente, em diversos outros aspectos do projeto, já que os materiais a serem transportados agora são mais leves. Como levantar o maior peso possível influencia na pontuação, é preciso aumentar o compartimento para manter uma possibilidade de peso equivalente ao carregado em outros anos. Com isso, os estudantes tiveram que pensar e estudar mais para chegar à melhor relação entre o peso da carga a ser transportada e o tamanho do aeromodelo, o que exige a escolha cuidadosa dos materiais a serem empregados.