postado em 27/11/2012 08:54
;Não quero luxo nem lixo, quero saúde para gozar no final;, repete Rita Lee no refrão da música Nem luxo, nem lixo. Assim como ela, muitas pessoas, embora tenham condições de viver de uma forma mais confortável, com direito a supérfluos, preferem a simplicidade de gastos mais controlados. Isso não quer dizer que são sovinas, mas que gastam conscientemente, quando há necessidade. De acordo com especialistas em educação financeira, esse comportamento não é prejudicial quando o indivíduo não chega ao extremo de se privar dos sonhos para não ter que gastar.
Em 1997, o securitário Gustavo van der Broocke, 40 anos, decidiu que precisava encontrar uma forma segura de poupar o dinheiro, de maneira que, se ficasse sem emprego, poderia viver de alguma renda. Sendo assim, resolveu investir parte do salário em imóveis, abrindo mão de compras e gastos desnecessários. ;Eu não gosto de me sentir enganado. Quando vou comprar uma coisa, avalio se ela realmente vale o preço que está sendo cobrado. Se não, não compro;, explica.