Mariana Peixoto/Estado de Minas
postado em 17/12/2012 06:25
Belo Horizonte ; Em 1943, o etnólogo alemão naturalizado brasileiro Curt Nimuendajú produziu documento que se tornou referência no estudo das etnias indígenas no país, com o nome de Mapa etno-histórico do Brazil e regiões adjacentes. Pertencente ao acervo do Museu Paraense Emílio Goeldi, em Belém, o material agora é parte integrante do programa Memória do Mundo, da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco). Além de reconhecer a importância do mapa, o projeto facilita a preservação.Leia mais em Ciência e Saúde
;O documento permite visualizar de maneira clara e precisa a imensa diversidade social e linguística do país, demonstrando, além das localizações dos povos indígenas em todos os estados brasileiros, os seus deslocamentos desde o século 16;, explica a coordenadora de Informação e Documentação do Museu Emílio Goeldi, Aldeídes Camarinha. No mapa produzido por Nimuendajú, os dialetos indígenas são classificados em 40 famílias linguísticas.