Celina Aquino
postado em 09/01/2013 07:00
Belo Horizonte ; Em poucas épocas, a ciência brasileira foi tão produtiva como agora. No últimos anos, o Brasil viu crescerem os investimentos, o número de trabalhos publicados e o reconhecimento de sua produção no cenário internacional. Para se ter uma ideia, o número de bolsas de estudo (no país e no exterior) saiu de 28.696 em 1990; elevou-se a 43.564 em 2000; e bateu o patamar de 90.089 em 2011, segundo indicadores do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Com esse cenário, a carreira de pesquisador se torna mais atraente a jovens talentos, que começam a se destacar em suas áreas, como os quatro cientistas retratados nesta reportagem, alguns dos nomes que podem fazer a diferença neste ano que se inicia.Os recursos destinados ao setor tiveram crescimento significativo: em 2000, do total de aportes públicos e privados em pesquisa, desenvolvimento, atividades científicas e técnicas correlatas, o Brasil apostou R$ 15,28 bilhões. Em 2005, o montante subiu para R$ 27,27 bilhões e, em 2010, segundo dados preliminares disponíveis no portal do MCTI, foram R$ 60,89 bilhões. Em uma década, o aumento foi de 298%.