Ciência e Saúde

Ausência do pai ou da mãe não compromete o desenvolvimento dos filhos

Os laços afetivos construídos por apenas um dos genitores são suficientes para que as crianças cresçam saudáveis

postado em 22/01/2013 09:38
Aos 37 anos, Karla Almeida tomou a decisão de ter um filho por meio de inseminação artificial, mesmo sem um relacionamento fixo. Jéssika Nascimento engravidou aos 17 anos e teve que criar a filha sozinha. Gerlane Alves descobriu que estava grávida no meio do divórcio. Com mais ou menos intensidade, todas elas se perguntaram se a falta de convivência diária com um pai comprometeria o desenvolvimento das crianças. Uma pesquisa feita pela Universidade de Iowa (UI), nos Estados Unidos, indica que não. Após estudar 86 crianças, os cientistas concluíram que o laço afetivo e protetivo estabelecido por pelo menos um dos pais é suficiente para o desenvolvimento saudável dos filhos.

Jéssika Nascimento engravidou de Maria aos 17 anos. A menina, hoje com 2 anos, quase não vê o pai. Como mora com o avô materno, tem nele a referência masculina
;Existe um período muito importante, quando a mãe ou o pai deve formar uma relação segura com a criança. Ele se dá nos primeiros dois anos de vida e parece ser crítico para o desenvolvimento social e emocional da criança. Pelo menos um dos pais deve fazer esse investimento;, diz Sanghag Kim, pesquisador e psicólogo da UI e colaborador do estudo.

Os laços afetivos construídos por apenas um dos genitores são suficientes para que as crianças cresçam saudáveis

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