Ciência e Saúde

Laboratório da UFRJ desenvolve cápsulas contra a esquistossomose

O produto, que vai beneficiar principalmente as crianças, deve chegar ao mercado em 2015

postado em 12/02/2013 10:36
; Marcos Celestino

Técnico trabalha na Planta-Piloto de Polímeros: criação do laboratório busca evitar rejeição das crianças a remédio amargo

Belo Horizonte ; Um projeto pioneiro na produção de nano e micropartículas, conduzido pela Coordenação de Programas de Pós-Graduação em Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ), deve em breve fornecer ao país e a outras nações em desenvolvimento uma forma mais eficaz de combater a esquistossomose, doença que acomete 200 milhões de pessoas no mundo, sendo a maioria crianças. No Brasil, o número de casos chega a 8 milhões. Trata-se da Planta-Piloto de Polímeros, que tem como uma de suas principais pesquisas o encapsulamento do praziquantel, medicamento que combate a doença causada pelo parasita Schistosoma mansoni. Além disso, a unidade desenvolve estudos em outras áreas importantes para a saúde pública, como o combate ao câncer.



Orçado em R$ 11 milhões, o projeto tem financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). Desenvolvido em parceria com a Fundação Oswlado Cruz (Fiocruz), a planta de polímeros poderá produzir o praziquantel para uso pediátrico ; esse trabalho tenta resolver a baixa adesão das crianças ao tratamento devido ao sabor amargo do medicamento e também à sua baixa solubilidade.

O produto, que vai beneficiar principalmente as crianças, deve chegar ao mercado em 2015

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