Ciência e Saúde

Grande asteróide deve se aproximar da Terra nesta sexta-feira

É a maior aproximação da Terra que já foi prevista para um objeto tão grande

Agência France-Presse
postado em 15/02/2013 11:05
Boston - A agência espacial americana Nasa está monitorando o trajeto de um grande asteróide, que deve se aproximar da Terra nesta sexta-feira (15/2) e se converter na maior aproximação já prevista para um objeto tão grande. O asteróide de 45 metros, batizado de 2012 DA 14, deve alcançar o ponto mais próximo do planeta aos 27.000 km por volta das 19h25 GMT (17h25 de Brasília), afirmou a Nasa.

Segundo a Nasa, o 2012 DA 14 é a maior aproximação da Terra de um objeto tão grande
"A distância é bastante grande da Terra e do enxame de satélites terrestres, incluindo a Estação Espacial Internacional", destacou em um comunicado. De qualquer forma, o "2012 DA 14 é a maior aproximação da Terra de um objeto tão grande". A agência espacial insistiu que não é preciso ter medo: "A Nasa tem uma grande prioridade em rastrear asteróides e proteger nosso planeta deles".

O asteróide não chega aos 10 km de comprimento que tinha o meteorito que se chocou com a Terra e provocou a extinção dos dinossauros, mas é suficientemente grande para limpar uma grande região urbana se ocorrer uma colisão. O asteróide, que será visível no leste de Europa, Austrália e Ásia, fornece "uma oportunidade única para os pesquisadores estudarem o objeto de perto".



A Nasa estima que asteróides pequenos com o 2012 DA 14 se aproximam de nosso planeta a cada 40 anos, em média, mas só chegam a colidir a cada 1.200 anos. A agência espacial americana não informou se a aproximação do 2012 DA 14 está relacionada com a colisão de vários meteoritos que caíram nesta sexta-feira na região russa dos Urais, ferindo ao menos 400 pessoas.

"Às 9h20 (1h20 de Brasília) foi observado um objeto em Cheliabinsk que voava a grande velocidade e deixava um rastro. Dois minutos depois foram ouvidas duas explosões", indicou um funcionário do Escritório Regional de Situações de Emergência, Yuri Burenko, em um comunicado. As violentas explosões acompanhadas por clarões, que derrubaram paredes e janelas, provocaram pânico na região.

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