Ciência e Saúde

Variações genéticas podem estar associadas à musicalidade, dizem estudos

Diferentes estudos sugerem que a capacidade de tocar bem um instrumento e até mesmo o gosto pelas melodias têm relação com o DNA das pessoas

Paloma Oliveto
postado em 07/03/2013 08:16

Diferentes estudos sugerem que a capacidade de tocar bem um instrumento e até mesmo o gosto pelas melodias têm relação com o DNA das pessoas

Aos 8 anos, Wolfgang Amadeus Mozart compôs sua primeira sinfonia. A essa altura, já era um veterano, com duas pequenas obras ; um andante e um allegro ; escritas quando tinha apenas 5. O que pouca gente sabe é que a genialidade musical estava no sangue. Maria Anna Mozart, irmã do pequeno Wolfgang, fez sucesso nos palcos europeus tocando piano. Ela foi chamada de virtuose, prodígio e gênio porque, com 12 anos, já executava peças consideradas dificílimas diante de plateias numerosas. Histórias como a dos dois levam os cientistas a questionar se o que muitos chamam de talento pode ser, na verdade, uma predisposição genética.

Ainda não se descobriu um gene que explique por que algumas pessoas podem estudar arduamente um instrumento e jamais se destacarem, enquanto outras, mesmo sem saber ler partituras, caso de John Lennon e Paul McCartney, parecem ter nascido abraçadas a pianos e guitarras. Contudo, estudos sugerem que variações genéticas podem estar associadas à musicalidade, seja ela expressa no talento para compor, cantar e tocar, ou no interesse intenso por música. Além disso, a evidência de que o homem já produzia ritmos e sons milhares de anos atrás indica que a musicalidade é algo inerente, tanto quanto a linguagem.

Diferentes estudos sugerem que a capacidade de tocar bem um instrumento e até mesmo o gosto pelas melodias têm relação com o DNA das pessoas

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