Marcela Ulhoa
postado em 14/03/2013 08:58
A ressonância magnética (RM) é uma técnica poderosa e versátil de exame de imagem. Na medicina, ela é largamente utilizada no diagnóstico de infecções no cérebro e na medula espinhal, ajudando a detectar escleroses, derrames, tumores e tendinites. Apesar de sua importância, a estrutura básica da tecnologia se manteve praticamente inalterada durante quase 50 anos, mantendo-se restrita à sondagem qualitativa de um conjunto limitado de propriedades do corpo humano. Um estudo desenvolvido por pesquisadores da Case Western Reserve University, nos Estados Unidos, pode ser a chave para revolucionar o exame. Em artigo publicado na revista Nature, os cientistas apresentaram a ressonância magnética fingerprinting (RMF), capaz de analisar várias características físicas ao mesmo tempo, como a densidade do tecido e o fluxo sanguíneo em determinada região.
;Esse tipo de imagem tem sido uma das metas do nosso laboratório por cerca de 10 anos. Tradicionalmente, a RM é somente qualitativa, ou seja, um determinado ponto é ;brilhante; ou ;escuro; na imagem. Mas a análise é apenas relativa, você não sabe realmente a gravidade do que está vendo;, explica Mark Griswold, autor principal do estudo. Segundo ele, outra limitação é a dificuldade de acompanhar mudanças globais do organismo, como aquelas resultantes do envelhecimento natural ou da doença de Alzheimer. Com a utilização de algoritmos e uma complexa teia tecnológica, a equipe liderada por Griswold conseguiu uma forma não invasiva de identificar quantitativamente tecidos e materiais específicos do corpo e, assim, perceber o desenvolvimento de doenças em um tempo muito mais curto de digitalização. Com o avanço, eles pretendem mudar a forma atual de rastrear o corpo e realizar diagnósticos.
;Esse tipo de imagem tem sido uma das metas do nosso laboratório por cerca de 10 anos. Tradicionalmente, a RM é somente qualitativa, ou seja, um determinado ponto é ;brilhante; ou ;escuro; na imagem. Mas a análise é apenas relativa, você não sabe realmente a gravidade do que está vendo;, explica Mark Griswold, autor principal do estudo. Segundo ele, outra limitação é a dificuldade de acompanhar mudanças globais do organismo, como aquelas resultantes do envelhecimento natural ou da doença de Alzheimer. Com a utilização de algoritmos e uma complexa teia tecnológica, a equipe liderada por Griswold conseguiu uma forma não invasiva de identificar quantitativamente tecidos e materiais específicos do corpo e, assim, perceber o desenvolvimento de doenças em um tempo muito mais curto de digitalização. Com o avanço, eles pretendem mudar a forma atual de rastrear o corpo e realizar diagnósticos.