Agência France-Presse
postado em 01/04/2013 19:21
Paris - As porções de terra no entorno do círculo polar ártico devem passar por um ;esverdeamento; explosivo nas próximas décadas, à medida que capim, arbustos e árvores começarem a crescer no solo despido de gelo e ;permafrost; devido ao aquecimento global, alertou um estudo publicado este domingo.
As áreas com florestas no Ártico devem aumentar em até 52% até 2050 quando a chamada linha de árvores - a latitude máxima onde a vegetação consegue crescer - variar centenas de quilômetros para o norte, segundo simulações de computador publicadas na revista Nature Climate Change.
"Esta redistribuição generalizada da vegetação no Ártico teria impactos que reverberariam no ecossistema global", explicou Richard Pearson, do Centro de Biodiversidade e Conservação do Museu Americano de História Natural.
O Ártico se tornou um dos ;pontos quentes; do mundo quando se fala em aquecimento global. No último quarto de século, as temperaturas ali tem aumentado duas vezes mais rápido do que no resto do mundo.
"Estes impactos se estenderiam muito além da região do Ártico", destacou Pearson em um comunicado. "Por exemplo, algumas espécies de aves migram sazonalmente para latitudes mais baixas e confiam em encontrar hábitats polares em particular, como espaços abertos para construir ninhos no chão", acrescentou.
As áreas com florestas no Ártico devem aumentar em até 52% até 2050 quando a chamada linha de árvores - a latitude máxima onde a vegetação consegue crescer - variar centenas de quilômetros para o norte, segundo simulações de computador publicadas na revista Nature Climate Change.
"Esta redistribuição generalizada da vegetação no Ártico teria impactos que reverberariam no ecossistema global", explicou Richard Pearson, do Centro de Biodiversidade e Conservação do Museu Americano de História Natural.
O Ártico se tornou um dos ;pontos quentes; do mundo quando se fala em aquecimento global. No último quarto de século, as temperaturas ali tem aumentado duas vezes mais rápido do que no resto do mundo.
"Estes impactos se estenderiam muito além da região do Ártico", destacou Pearson em um comunicado. "Por exemplo, algumas espécies de aves migram sazonalmente para latitudes mais baixas e confiam em encontrar hábitats polares em particular, como espaços abertos para construir ninhos no chão", acrescentou.