postado em 05/04/2013 19:10
Rio de Janeiro - O primeiro software (programa de computador) do país voltado para a eficiência energética em edificações, o Domus-Procel Edifica, foi desenvolvido pela Eletrobras em parceira com a Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR).
;É um software de simulação hidro-termo-energética, Isso quer dizer que, além das trocas de calor das edificações, ele simula também a troca de umidade;, disse hoje (5) à Agência Brasil o arquiteto João Krause, da Divisão de Eficiência Energética no Setor Privado, da estatal.
Segundo o técnico, o programa representa uma vantagem em relação aos softwares disponíveis no mercado, ;inclusive internacionalmente;. Como permite que sejam feitas também simulações com variáveis de consumo e demanda de energia, ele pode indicar soluções que tornem o projeto de um prédio mais eficiente, de modo a evitar desperdício de eletricidade.
Dados do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel) mostram que em edificações novas que pensem em eficiência energética desde o projeto básico, consegue-se ter um nível de eficiência até 50%. Para edificações antigas e retrofitadas, isto é, com um bom projeto de reforma que utilize tecnologias energeticamente eficientes, pode-se atingir até 30%, informou o arquiteto.
Segundo Krause , o que o software faz ;é funcionar como uma excelente ferramenta de projeto para dar uma noção muito próxima da realidade de qual é esse potencial do projeto [de eficiência energético] que você está desenvolvendo para a sua edificação;.
João Krause informou que o programa poderá ser usado no futuro não apenas para prédios comerciais públicos, mas também para edificações da iniciativa privada. No momento, ele está voltado somente para edificações comerciais públicas. ;Ainda não há uma regulamentação para adaptação para edificações residenciais o que, no futuro se pretende conseguir também. Ele não é restrito ao setor público e pode atender a iniciativa privada sem problemas;.
Os investimentos da Eletrobras no desenvolvimento do software atingiram R$ 1,75 milhão. O projeto contou ainda com a parceria do Ministério de Minas e Energia e do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), e contribuição da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.
O programa deverá sofrer melhorias em nível acadêmico ainda este mês antes de ser lançado como um produto definitivo, o que poderá ocorrer até julho próximo, quando acaba o convênio. "O produto tem qualidades suficientes para vir a ser comercializado no futuro;, disse Krause.
;É um software de simulação hidro-termo-energética, Isso quer dizer que, além das trocas de calor das edificações, ele simula também a troca de umidade;, disse hoje (5) à Agência Brasil o arquiteto João Krause, da Divisão de Eficiência Energética no Setor Privado, da estatal.
Segundo o técnico, o programa representa uma vantagem em relação aos softwares disponíveis no mercado, ;inclusive internacionalmente;. Como permite que sejam feitas também simulações com variáveis de consumo e demanda de energia, ele pode indicar soluções que tornem o projeto de um prédio mais eficiente, de modo a evitar desperdício de eletricidade.
Dados do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel) mostram que em edificações novas que pensem em eficiência energética desde o projeto básico, consegue-se ter um nível de eficiência até 50%. Para edificações antigas e retrofitadas, isto é, com um bom projeto de reforma que utilize tecnologias energeticamente eficientes, pode-se atingir até 30%, informou o arquiteto.
Segundo Krause , o que o software faz ;é funcionar como uma excelente ferramenta de projeto para dar uma noção muito próxima da realidade de qual é esse potencial do projeto [de eficiência energético] que você está desenvolvendo para a sua edificação;.
João Krause informou que o programa poderá ser usado no futuro não apenas para prédios comerciais públicos, mas também para edificações da iniciativa privada. No momento, ele está voltado somente para edificações comerciais públicas. ;Ainda não há uma regulamentação para adaptação para edificações residenciais o que, no futuro se pretende conseguir também. Ele não é restrito ao setor público e pode atender a iniciativa privada sem problemas;.
Os investimentos da Eletrobras no desenvolvimento do software atingiram R$ 1,75 milhão. O projeto contou ainda com a parceria do Ministério de Minas e Energia e do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), e contribuição da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.
O programa deverá sofrer melhorias em nível acadêmico ainda este mês antes de ser lançado como um produto definitivo, o que poderá ocorrer até julho próximo, quando acaba o convênio. "O produto tem qualidades suficientes para vir a ser comercializado no futuro;, disse Krause.