Marcela Ulhoa
postado em 25/04/2013 07:59
Uma questão-chave para a Pré-história humana é responder até que ponto as mudanças culturais identificáveis nos materiais arqueológicos podem ser atribuídas ao movimento migratório das próprias pessoas e não só à disseminação de seus artefatos e ideias. Os registros da Europa Central analisados por arqueólogos identificam uma sucessão de profundas modificações entre as culturas de caçadores e coletores do período final do Mesolítico, passando pelos primeiros agricultores do início do Neolítico até chegar às chefias socialmente estratificadas do início da Idade do Bronze. Entretanto, o contexto genético dessas transformações desenroladas ao longo de quatro milênios permanecem até hoje obscuras.
Em artigo publicado na edição desta semana da revista Nature Comunications, pesquisadores da Universidade de Adelaide, na Austrália, analisaram o DNA de 39 esqueletos de diferentes períodos históricos que habitavam uma mesma região da Europa Central. Com isso, os cientistas afirmam revelar a primeira história genética detalhada da Europa, mostrando que as migrações tiveram um papel importante na formação genética da população moderna do continente. Os exemplares analisados englobam indivíduos de 5.450 a.C., compreendendo o período Paleolítico, até esqueletos da Idade do Bronze de 500 a.C.
Em artigo publicado na edição desta semana da revista Nature Comunications, pesquisadores da Universidade de Adelaide, na Austrália, analisaram o DNA de 39 esqueletos de diferentes períodos históricos que habitavam uma mesma região da Europa Central. Com isso, os cientistas afirmam revelar a primeira história genética detalhada da Europa, mostrando que as migrações tiveram um papel importante na formação genética da população moderna do continente. Os exemplares analisados englobam indivíduos de 5.450 a.C., compreendendo o período Paleolítico, até esqueletos da Idade do Bronze de 500 a.C.