Bruna Sensêve
postado em 28/04/2013 08:12

;Eu não aguentava mais. Continuei enjoando com tudo, principalmente com cheiros. Até deixei de usar meu perfume;, lembra. O pior efeito colateral de que Wilka, hoje com 36 semanas de gravidez, conseguiu se livrar foi a sonolência causada pelo medicamento inibidor das constantes náuseas. ;Como eu tenho anemia, achei que seria o pior, mas não aconteceu nada. Meu problema foi o sono de manhã. Não conseguia acordar por causa da medicação, nem para comer;, relata. Ela ingeriu um dos medicamentos mais receitados por obstetras para enjoos durante a gestação, mas com esse efeito colateral que tanto incomoda as gestantes. O quadro, porém, deverá mudar.
A Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) oficializou, na semana passada, a normativa para o Tratamento de Náuseas e Vômitos na Gestação. A nova regra, apresentada durante o 46; Congresso de Ginecologia e Obstetrícia do Distrito Federal, é resultado de uma revisão da literatura médica e padronizará o receituário no país. A recomendação oficial prevê que a gestante inicialmente adote orientações dietéticas (veja quadro) com uma combinação de piridoxina (vitamina B6) e extrato de gengibre. A diferença principal dessa droga para as outras prescritas atualmente está no fato de ela ser a única combinação disponível no Brasil considerada classe A pelo Food and Drug Administration (a agência de vigilância sanitária americana).
