Junia Oliveira/Estado de Minas
postado em 06/05/2013 08:31
Belo Horizonte ; Uma receita quase caseira, à base de chá-verde e leveduras, é a matéria-prima de um curativo biológico natural eficaz para o tratamento dermatológico. O resultado do preparo da bebida, acrescido dos micro-organismos, a partir de um processo de nanotecnologia, produz uma pele artificial capaz de regenerar o tecido danificado por queimaduras, cortes, úlceras e até lesões causadas por radioterapias. O produto, batizado de nanoskin, de aparência semelhante à de um papel de seda, é feito por uma empresa de São Carlos (SP) e já é exportado para a França e os Emirados Árabes. Além do tratamento médico, pesquisas apontam ainda para a possibilidade do uso para fins estéticos..
A técnica começou a ser desenvolvida em 2005. O diretor administrativo da Innovatec;s Produtos Biotecnológicos, Peterson José Bernardo, explica que as leveduras são colocadas dentro do chá ; a bebida é preparada do modo tradicional, com açúcar e infusão ; e ficam entre sete e 10 dias. Depois de fermentar, a mistura forma uma espécie de gelatina grossa, de aspecto semelhante a uma panceta de porco, que é triturada e desidratada para a produção da membrana.
A técnica começou a ser desenvolvida em 2005. O diretor administrativo da Innovatec;s Produtos Biotecnológicos, Peterson José Bernardo, explica que as leveduras são colocadas dentro do chá ; a bebida é preparada do modo tradicional, com açúcar e infusão ; e ficam entre sete e 10 dias. Depois de fermentar, a mistura forma uma espécie de gelatina grossa, de aspecto semelhante a uma panceta de porco, que é triturada e desidratada para a produção da membrana.