Bruna Sensêve
postado em 12/05/2013 06:08
Ao ouvir sobre a última dieta da moda, o estudante Carlos Moretti, 20 anos, achou que o amigo Lucas Americano do Brasil, 25 anos, tinha simplesmente enlouquecido, radicalizado nas refeições. Adotar hábitos alimentares similares aos dos ancestrais de 40 mil a 10 mil anos atrás era um pouco além do aceitável. Naquela época, o homem era essencialmente caçador-coletor e ainda aperfeiçoava a construção de artefatos feitos com pedra lascada, osso ou madeira. Não cultivava grãos nem produzia, a partir deles, pães e massas. ;No começo, parecia insano, não tinha como dar certo. Mas comecei a estudar um pouco, a entender e vi que era sensacional. Só que achava que eu não conseguiria seguir;, conta Carlos.
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Por esse motivo, o estudante começou aos poucos. Em janeiro, cortou o arroz e o feijão. Em março, foi a vez do pão. Segundo ele, o bem-estar foi imediato e a perda de peso também. ;Desde que cortei o pão, tudo ficou mais fácil. Comia muito pão, no café da manhã, no jantar, no lanche. Achava que não tinha opção para variar e descobri outros alimentos;, conta o adepto da dieta do paleolítico. A regra é simples: o que não era comido pelos homens das cavernas não pode fazer parte da dieta de homens e mulheres de hoje. Trata-se de uma escolha de vida espelhada no que era feito nesse período da evolução humana. Por isso, mais sol, mais exercício e mais contato com a natureza também são indicados.