Paloma Oliveto
postado em 16/05/2013 08:18
Antes, eles ficavam restritos aos galinheiros e à vida selvagem. Extremamente contagiosos entre animais, os vírus tipo A da influenza começaram a mutar geneticamente e infeccionar humanos também. Neste ano, a gripe aviária voltou a assustar o mundo, principalmente depois de pesquisas evidenciarem que o micro-organismo H5N1, responsável por surtos na Ásia e na Europa Oriental desde 1998, pode ser transmitido de pessoa para pessoa. A nova cepa identificada faz parte de outro subtipo, o H7N9, e, embora não existam indícios de que um paciente contaminado passe o agente patógeno adiante, em dois meses e meio, houve 131 casos confirmados e 34 óbitos apenas em território chinês.
[SAIBAMAIS]Uma pesquisa publicada hoje na revista Science China, da Academia Chinesa de Ciência, detectou a fonte de contaminação de três pacientes da província de Zhejiang, a mais afetada até agora, com 46 infecções e seis mortes. Conhecer a espécie transmissora do H7N9 é uma das prioridades estabelecidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), pois essa informação garante estratégias de prevenção e pesquisas aprofundadas sobre o agente patógeno. Ao sequenciar o vírus instalado no organismo das pessoas infectadas e compará-lo ao DNA retirado de amostras de fezes e de secreções das aves de mercados locais, os cientistas constataram que eles eram idênticos.
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