Bruna Sensêve
postado em 06/06/2013 09:24
Mais um dos grandes mistérios da medicina pode ter sido solucionado por uma equipe brasileira de cientistas. A ocorrência de um tipo de puberdade precoce, denominada puberdade precoce central, apesar de atingir milhares de crianças em todo o mundo, ainda era considerado um caso idiopático ; sem causa conhecida ;, principalmente em meninas. A doença pode acarretar efeitos adversos no comportamento social e no desenvolvimento psicológico, além de anormalidades físicas, como baixa estatura e maior risco de diabetes, câncer e condições cardíacas. Segundo pesquisadores do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP), a resposta para o desenvolvimento da enfermidade está em defeitos no gene MKRN3. Os resultados do estudo apontam a hereditariedade paterna como uma das possíveis causas para a doença e foram publicados na edição desta semana da New England Journal of Medicine.
[SAIBAMAIS]A puberdade precoce é definida pelo desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários antes dos 8 anos em meninas e dos 9 anos em meninos. Quinze famílias com indivíduos nessa condição, sendo 13 brasileiras, duas americanas e uma belga, foram reunidas para que tivessem as informações genéticas analisadas. Necessariamente os núcleos familiares deveriam ter pelo menos duas pessoas com a característica. Em média, os indivíduos diagnosticados chegaram à puberdade por volta dos 5 anos.
[SAIBAMAIS]A puberdade precoce é definida pelo desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários antes dos 8 anos em meninas e dos 9 anos em meninos. Quinze famílias com indivíduos nessa condição, sendo 13 brasileiras, duas americanas e uma belga, foram reunidas para que tivessem as informações genéticas analisadas. Necessariamente os núcleos familiares deveriam ter pelo menos duas pessoas com a característica. Em média, os indivíduos diagnosticados chegaram à puberdade por volta dos 5 anos.