Agência France-Presse
postado em 12/06/2013 12:00
Paris - Estrelas de um novo tipo, cuja luminosidade é mutável e se diferencia das "variáveis ou pulsantes", foram descobertas por uma equipe suíça de astrônomos do Observatório de La Silla, Chile, revela nesta quarta-feira (12/6) um artigo da revista "Astronomy and Astrophysics". A descoberta se baseia na medição regular de mais de três milestrelas situadas no agrupamento galático NGC 3766 ao longo de sete anos.
[SAIBAMAIS]A descoberta foi feita por uma equipe de astrônomos de Genebra, que trabalhou com o telescópio suíço Euler, instalado no Observatório de La Silla, que pertence ao Observatório Europeu Austral (ESO). Nesse agrupamento galático, a equipe de Nami Mowlavi descobriu um grupo de 36 estrelas que apresentam "ínfimas variações de sua luminosidade, da ordem de 0,1% do brilho normal das estrelas", indicou o ESO em um comunicado.
A periodicidade dessas variações está entre duas e vinte horas. Essas estrelas de novo tipo, que ainda não receberam um novo, são levemente mais quentes e brilhantes que o Sol, indicou o ESO. "A existência desta nova classe de estrelas variáveis constitui um desafio para os astrofísicos", explicou Sophie Saesen, uma das integrantes da equipe de pesquisa. "Os modelos teóricos atuais não preveem que a luz varie periodicamente e nosso esforço consiste, por isso, em conhecer melhor o comportamento desse novo tipo de estrela", acrescentou.
A origem das variações é desconhecida, mas os astrônomos observaram que algumas parecem ter uma rotação rápida, superior a sua "velocidade crítica", limite a partir do qual as estrelas se tornam instáveis e ejetam matéria ao espaço. "Nestas condições, a rotação rápida terá um impacto importante em suas propriedade internas", afirmou Nami Mowlavi. O estudo das variações de luminosidade das estrelas variáveis ou pulsantes criaram um novo ramo da astrofísica, a asterosismologia (ou astrosismologia, ou sismologia estelar).
[SAIBAMAIS]A descoberta foi feita por uma equipe de astrônomos de Genebra, que trabalhou com o telescópio suíço Euler, instalado no Observatório de La Silla, que pertence ao Observatório Europeu Austral (ESO). Nesse agrupamento galático, a equipe de Nami Mowlavi descobriu um grupo de 36 estrelas que apresentam "ínfimas variações de sua luminosidade, da ordem de 0,1% do brilho normal das estrelas", indicou o ESO em um comunicado.
A periodicidade dessas variações está entre duas e vinte horas. Essas estrelas de novo tipo, que ainda não receberam um novo, são levemente mais quentes e brilhantes que o Sol, indicou o ESO. "A existência desta nova classe de estrelas variáveis constitui um desafio para os astrofísicos", explicou Sophie Saesen, uma das integrantes da equipe de pesquisa. "Os modelos teóricos atuais não preveem que a luz varie periodicamente e nosso esforço consiste, por isso, em conhecer melhor o comportamento desse novo tipo de estrela", acrescentou.
A origem das variações é desconhecida, mas os astrônomos observaram que algumas parecem ter uma rotação rápida, superior a sua "velocidade crítica", limite a partir do qual as estrelas se tornam instáveis e ejetam matéria ao espaço. "Nestas condições, a rotação rápida terá um impacto importante em suas propriedade internas", afirmou Nami Mowlavi. O estudo das variações de luminosidade das estrelas variáveis ou pulsantes criaram um novo ramo da astrofísica, a asterosismologia (ou astrosismologia, ou sismologia estelar).