A dois dias da Copa das Confederações, é grande o entusiasmo dos brasilienses para o jogo contra o Japão. Mas a esperada partida de futebol pode esconder riscos pouco considerados aos times em campo. Trata-se dos problemas de cognição e memória. De acordo com estudo publicado nesta semana, na revista Radiology, jogadores de futebol que cabeceiam a bola com frequência têm pior desempenho em testes de memória e anormalidades cerebrais semelhantes às encontradas em pacientes com traumatismo cranioencefálico.
O estudo, capitaneado por Michael Lipton, diretor do Centro de Pesquisa de Ressonância Magnética Albert Einstein, em Nova York, nos Estados Unidos, contou com a avaliação de 37 jogadores amadores para saber como o cérebro seria comprometido em razão de muitas cabeceadas na bola. ;Optamos por estudar os jogadores porque o futebol é o esporte mais popular do mundo. É amplamente jogado por pessoas de todas as idades e não há a preocupação de que a bola seja um componente que pode danificar o cérebro;, enfatiza Lipton.