Agência France-Presse
postado em 20/06/2013 18:23
Washington - O novo coronavírus MERS, que surgiu em 2012 na Arábia Saudita, representa um risco importante no meio hospitalar, já que se propaga rapidamente e causa elevada mortalidade, segundo um estudo feito em hospitais sauditas e publicado nos Estados Unidos.
Dos 23 casos estudados em abril em quatro hospitais, 15 pacientes faleceram, o que representa uma mortalidade de 65%, informou o estudo chefiado por Trish Perl, epidemiologista da Escola de Medicina Johns Hopkins (Maryland, leste dos EUA) e publicado esta quarta-feira na revista New England Journal of Medicine.
As últimas cifras anunciadas esta semana pelas autoridades destacaram 49 casos de infecção, inclusive 32 mortos.
Desde o primeiro caso na Arábia Saudita, em abril de 2012, a Organização Mundial da Saúde (OMS) registrou no mundo 64 casos de Síndrome Respiratória Coronavírus do Oriente Médio (conhecida como MERS, na sigla em inglês), dos quais 38 morreram, com uma mortalidade de 59%.
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Este vírus pertence à mesma família do causador da Síndrome Respiratório Agudo Grave (Sars), que provocou 800 mortes no mundo em 2003. "A rápida transmissão entre pessoas nos serviços de diálise traz preocupações sobre o risco de contágio do vírus nos hospitais", informaram os médicos.
Dos 23 casos estudados, 21 foram por transmissão direta pessoa a pessoa. "Este tipo de transmissão poderia estar relacionada com uma alta morbidade", acrescentaram e consideraram essencial que haja um sistema de acompanhamento e medidas de controle de infecções.
Os sintomas do MERS são similares aos da Sars: as pessoas infectadas começam a ter febre e uma tosse leve que pode persistir durante vários dias antes de virar pneumonia.
Assim como na Sars, alguns pacientes também apresentam sintomas gastrointestinais. E também, assim como a Sars, a incubação média do MERS é de quatro dias, com 95% das pessoas infectadas que desenvolvem sintomas em dez dias, disseram os pesquisadores.
Além da Arábia Saudita, onde se concentra a maioria das infecções, foram registrados casos isolados deste coronavírus no Reino Unido, Itália, Tunísia e França, onde uma pessoa morreu.
Dos 23 casos estudados em abril em quatro hospitais, 15 pacientes faleceram, o que representa uma mortalidade de 65%, informou o estudo chefiado por Trish Perl, epidemiologista da Escola de Medicina Johns Hopkins (Maryland, leste dos EUA) e publicado esta quarta-feira na revista New England Journal of Medicine.
As últimas cifras anunciadas esta semana pelas autoridades destacaram 49 casos de infecção, inclusive 32 mortos.
Desde o primeiro caso na Arábia Saudita, em abril de 2012, a Organização Mundial da Saúde (OMS) registrou no mundo 64 casos de Síndrome Respiratória Coronavírus do Oriente Médio (conhecida como MERS, na sigla em inglês), dos quais 38 morreram, com uma mortalidade de 59%.
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Este vírus pertence à mesma família do causador da Síndrome Respiratório Agudo Grave (Sars), que provocou 800 mortes no mundo em 2003. "A rápida transmissão entre pessoas nos serviços de diálise traz preocupações sobre o risco de contágio do vírus nos hospitais", informaram os médicos.
Dos 23 casos estudados, 21 foram por transmissão direta pessoa a pessoa. "Este tipo de transmissão poderia estar relacionada com uma alta morbidade", acrescentaram e consideraram essencial que haja um sistema de acompanhamento e medidas de controle de infecções.
Os sintomas do MERS são similares aos da Sars: as pessoas infectadas começam a ter febre e uma tosse leve que pode persistir durante vários dias antes de virar pneumonia.
Assim como na Sars, alguns pacientes também apresentam sintomas gastrointestinais. E também, assim como a Sars, a incubação média do MERS é de quatro dias, com 95% das pessoas infectadas que desenvolvem sintomas em dez dias, disseram os pesquisadores.
Além da Arábia Saudita, onde se concentra a maioria das infecções, foram registrados casos isolados deste coronavírus no Reino Unido, Itália, Tunísia e França, onde uma pessoa morreu.