Belo Horizonte ; A gravidez é uma fase importante em vários aspectos da vida de uma mulher, principalmente do ponto de vista da saúde. Durante o período, mais do que nunca ela deve se voltar para os cuidados com o próprio organismo. Há muitos perigos que cercam uma gestação sem acompanhamento médico adequado e problemas recorrentes depois do parto. As possíveis complicações são variadas, como hipertensão, hemorragias e até mesmo infecções que podem levar à morte.
[SAIBAMAIS]Essas ocorrências mataram 1.685 mulheres no país, entre 2003 e 2010, durante a gravidez ou 40 dias após o parto, o puerpério. Em 2011, a taxa de mortalidade materna era de 63 mortes de mulheres para cada 100 mil nascidos vivos. O número é, de acordo com o Ministério da Saúde (MS), 8,3% menor que as mortes registradas em decorrência de complicações na gravidez e no parto em 2010. Em 1990, conforme dados da Razão da Mortalidade Materna (RMM), a taxa era de 141 óbitos, ou seja, em 20 anos, houve uma redução de 55% na RMM. A Organização Mundial da Saúde (OMS), porém, estabeleceu como uma das metas do milênio a taxa de 35 mortes maternas para cada 100 mil nascidos vivos até 2015.